28 DE MARÇO
SEM UM TU NÃO PODE HAVER UM EU
Coreografia e Interpretação de PAULO RIBEIRO
Paulo Ribeiro regressa aos palcos, para dançar sozinho, inspirado por Ingmar Bergman. Nesta coreografia, que torna inesquecível o tema “Insensatez”, de Robert Wyatt, há a dança de um coração em carne viva. “Bergman cruza-se comigo num momento em que considero que temos de nos debruçar sobre a nossa felicidade, tenha ela os contornos que tiver,” refere o coreógrafo que, entre gestos lentos e límpidos, passos periclitantes e desmoronadiços, desenha um mapa afectivo que conduz a uma catarse que ilumina.
Nesta peça há amor, ódio, solidão, angústia, dilemas conjugais, luta interior e desmoronamento: um corpo que, de tão vivo, joga xadrez com a morte.
29 DE MARÇO
COMO É QUE EU VOU FAZER ISTO?
Coreografia de TÂNIA CARVALHO
Interpretação de LEONOR KEIL
“Como é que eu vou fazer isto?” é a dúvida que inquieta qualquer intérprete perante um desafio artístico. É igualmente a forma que tomou a inquietação que o trabalho de Leonor Keil desperta em Tânia Carvalho.
“A dança da Leonor inquieta-me. Inquieta-me… e não consigo tirar os olhos dela.” explica a criadora que, a propósito dos 21 anos de carreira da singular Leonor, nos desafia com um solo onde vemos ora a artista em acção sob as luzes eufóricas da ribalta, ora a artista sem máscara, introspectiva, na solidão dos bastidores.
29 DE MARÇO
BITS & PIECES
Coreografia de OLGA RORIZ
Interpretação de LEONOR KEIL
– ESTREIA -
Um inesperado reencontro de duas mulheres separadas há décadas pelo fio que as une, a dança. Leonor Keil, uma das intérpretes mais marcantes da dança contemporânea portuguesa, trabalha pela primeira vez com a conceituada coreógrafa Olga Roriz, num solo feito das memórias de uma e de outra. Leonor e Olga, armadilhadas de tudo o que viveram e despidas do saber uma da outra, vão, segundo Olga Roriz, acertar o passo por instantes.